terça-feira, 10 de junho de 2008

Desfaço-me todos os dias.
Os dias aquecem meu ser.
Meu ser enlouquece em pensamentos vãos.

De onde vem a razão?
Pra onde vão os sentidos?

A mudança é completa
Constante
Angustiante

De onde vêm os sentidos?
Pra onde vai a razão?

Refaço-me.
Ser alienígena.
Desfaço-me
terráquea errante.


Luna
Sou a dúvida descristalizada
o futuro do talvez não venha a ser
a mutação constante

Sou amor, generoso, enlouquecido.
Luar da noite dos amantes
e sol que queima todo o dia

Sou pra sempre
Pra ontem
Por apenas um instante
E mudo-me novamente.

Sou pavor e conforto
Amor e precipício
Solução e amargura.

Sou o caos e a razão.
A loucura e a razão.
O amor e o amor.


Luna