domingo, 25 de janeiro de 2009

Borderline (versão II)

Borderline!

jogo ou não jogo?
viro ou não viro?

admito ou viro a mesa??

mulher
errada
errante
gritante
um peito

e nem é silicone

Borderline!

um jogo
um vício
um grito

incompreensão!

borderline!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Ainda que minha mente
cansada
absorta-se em bombardeios imagéticos
Meu corpo
aflito
permanecerá
atento
ao teu movimento
ao teu toque
à tua conversa, direta.

Nossa comunicação
não será senão
corpórea
cinestésica
degustativa de palco
cheiro
e cor.


vindo de
www.inventandocultura.blogspot.com
just a fool...
and a happy one!
Felicità

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Borderline

na beirada
jogo ou não jogo?
I swear to God I wont...



wait, wait wait
do I believe in God, anyway?

Homenagem

A Zazá
é muito Za
Zabomba
Zalinda
Zagrande
Zaforte
Za-asa-aberta-pro-mundo-que-descobre-felicidade

E eu fico feliz de ser
amiga dela
quanto mais me conheço
mais medo eu tenho
faz o seguinte
vou parar com isso
posso até pensar
mas não vou te contar
tá decidido.

1...

2...


3.......

Mas aqui, eu tive pensando....
gotta find a way
to cure this thinkness

Estradinha

Onde dá esse rio?
Vai de Minas pra São Paulo
num café-com-leite brabo

De lá corre mundo
Suspende, atravessa
Américas

Imigra, retira
viaja, circula
incha, desfaz

revira
conhece
deságua

torna-se-mar-e-água-se-para-sempre

Sobre o vir a ser

Freneticamente
apreensiva
madrugada
coração-a-mil-que-se-aperta-sem-saber
just
(delicamente)
a fool

sobre a vida e a morte

Um silêncio rompe o véu
de burburinho constante

paz

sábado, 10 de janeiro de 2009

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

trêmula escolha
de amargo peito
erro feito
coração na mão
amor que se vai
perdão que não vem
a noite cai
negro céu
cabelos negros
negro corpo
memórias negras de um tempo de cor


..................................solidão.......................................................................

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

papel e caneta (re-visitando old writtings2)

O mundo digital ainda não foi capaz de recriar a sensação do papel e caneta ao escrever sentimentos ou reflexões íntimas.
Rabiscar uma palavra, puxar um parágrafo, com setinhas, para cima ou para baixo, escrever acima de uma palavra um sinônimo ou termo a se pensar, ou simplesmente escrever com uma letra dificilmente decifrável.
A liberdade do papel me atrai irremediavelmente.
E rendo-me às invenções de um milênio que ficou pra trás
olhar.
olho.
eu.
sou.
sinto.
desfazendo-me...
A paixão me corre nas veias
Entra sem dó
Sem pedir licença
Revolve-me por inteiro

Mantém-me viva
Pulsante
Como um amante
Penetra meu corpo
Faz-me-vida

re-visitando old writtings

escolher não é uma escolha
viver é escolher
a não escolha é tão somente
a escolha de não ver
somos responsáveis por nossas vidas