Foda-se vocês que só querem matar uns aos outros e vivem aos berros e às dores e comendo as vísceras de quem passa. Eu fico aqui embaixo e escuto e esqueço que a vida é muito mais do que isso e que o que eu quero é vida, é luz, é amor. O que eu quero é amor porra, é de amor que a gente é feito e é isso que eu quero pra minha vida. E não vai ter agressão pra apagar essa chama enlouquecida do meu peito, não vai ter grito, tapa, copo, nada, nada disso vai tirar de mim o sangue que corre na veia e que me diz que a vida é muito, mas muito mais do que essa bobagem toda.
obrigada dor, obrigada. me lembra que eu existo, me lembra que sempre foi mais do que isso o que eu quis e que achar que não pode é só embaço do olhar e que a vida é feita pra fazer sentido, valer a pena, encher a gente de gosto, pra sobrar e transbordar viço por cada poro e confundir olhos ajustados. Vem sim, vem, traz um pouco de inquietude pra quem não suporta a calma, não suporta o cinza, não suporta assistir a vida pela janela. Traz sua foice e abre o esterno, mostra a loucura doce do meu próprio sangue que eu quero beber até a última gota.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
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