A solidão dói. Máscara de gelo que envolve meu corpo. Rachaduras que não se sabem passagem ou tampão pra um eu mais macio, se ainda me lembro que é maciez. Quilômetros separam-me de ti. Insistem em se alongar, criam espaços infindos e instransponíveis, onde nenhuma ponte tem engenharia possível. E já nem sei em mim o que é carência, falta, desejo ou simples tesão. A faísca me atrai, irresistíveis dez segundos de amor. Em seguida cai, obsoleta, inerte, errônea.
Haverá calor suficiente pra que Antártida se degele?
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Estes anseios de amores distantes...tão reais em todos nós. Compartilho.
ResponderExcluirAbraços!