quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Entre a arte e o mundo
Uma parede roxa escura
É ela que separa
O cinza da vida
Da cor da vida

O passado tem paredes mais grossas
Meu presente se desvia
Se permite


É bem verdade que o roxo foge da parede
E por vezes alcança tanto um lado quanto outro
De uma hora pra outra
Uma flor linda aparece
Como uma brisa leve
Que toca nosso rosto como se fosse poesia
É bem verdade que o roxo pode sair


A arte tem mais sangue que a vida

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